O fortalecimento da advocacia no Rio de Janeiro acaba de dar um passo importante com a sanção de três novas leis estaduais voltadas diretamente para os interesses da classe jurídica. As normas aprovadas pelo governo fluminense representam um avanço significativo nas condições de trabalho dos advogados e reforçam a importância do exercício da profissão como um dos pilares do sistema de Justiça. A advocacia no Rio de Janeiro ganha, com isso, mais proteção institucional, conforto nas atividades diárias e participação ativa em decisões relevantes da administração pública.
Uma das principais medidas aprovadas é a lei que dispensa os advogados do pagamento antecipado da taxa judiciária em ações que envolvam cobrança de honorários advocatícios. A nova legislação busca garantir que a advocacia no Rio de Janeiro possa exercer seu direito de ação com maior liberdade e menos entraves financeiros, especialmente nos casos em que a remuneração ainda está sendo discutida judicialmente. A mudança reduz barreiras e evita que os custos processuais impeçam o acesso à Justiça por parte dos próprios defensores dos cidadãos.
Outra novidade importante está relacionada ao uso facultativo de paletó e gravata por advogados durante o verão, no período de 10 de dezembro a 31 de março. A lei atende a uma antiga reivindicação da advocacia no Rio de Janeiro, que sofre com as altas temperaturas típicas da estação. Com a nova regra, os profissionais têm mais conforto para exercer sua função sem comprometer a formalidade dos atos jurídicos, respeitando a dignidade da profissão em audiências, sessões e demais compromissos com o Judiciário.
A terceira lei sancionada amplia a participação institucional da advocacia no Rio de Janeiro ao garantir uma cadeira no Conselho de Contribuintes do Estado. A partir de agora, a OAB-RJ e o Conselho Regional de Contabilidade passam a integrar o colegiado responsável pelo julgamento de recursos administrativos tributários em segunda instância. Essa inclusão fortalece o papel da advocacia no Rio de Janeiro nas decisões fiscais e promove maior equilíbrio entre os interesses da administração pública e os direitos dos contribuintes.
As novas leis são fruto de articulação entre o governo estadual e a seccional da OAB-RJ, presidida por Ana Tereza Basílio, que participou ativamente da cerimônia de sanção no Palácio Guanabara. O protagonismo da advocacia no Rio de Janeiro na proposição e aprovação dessas medidas demonstra o reconhecimento institucional da relevância da classe para a democracia e o funcionamento eficiente da Justiça. A atuação conjunta fortalece o diálogo entre os poderes e a sociedade civil.
A lei que dispensa o adiantamento da taxa judiciária, por exemplo, corrige uma distorção que penalizava a advocacia no Rio de Janeiro, especialmente em situações nas quais os honorários eram objeto da própria disputa judicial. A regra anterior impunha custos desproporcionais e desestimulava o litígio justo. Com a mudança, o advogado pode buscar seus direitos com maior segurança, sem risco de prejuízo financeiro imediato, garantindo a efetividade do princípio da ampla defesa e do contraditório.
Da mesma forma, a flexibilização do uso de trajes formais durante o verão reconhece o impacto das condições climáticas sobre a saúde e a produtividade dos profissionais. A advocacia no Rio de Janeiro, agora, poderá desempenhar seu papel com mais conforto e liberdade, sem abrir mão da seriedade de sua função. A medida também representa uma modernização nas práticas do Judiciário, aproximando-o da realidade vivida diariamente por milhares de profissionais.
Já a presença da advocacia no Conselho de Contribuintes é um avanço institucional que assegura representação mais equilibrada em decisões que envolvem tributos estaduais. A advocacia no Rio de Janeiro passa a ter voz ativa na construção das decisões administrativas que impactam diretamente o setor produtivo e os cidadãos. A medida amplia a transparência e democratiza o processo de julgamento no âmbito da Receita Estadual.
Essas conquistas evidenciam o fortalecimento da advocacia no Rio de Janeiro como elemento essencial da Justiça e da cidadania. Ao garantir mais direitos, menos burocracia e maior representatividade, o estado reafirma seu compromisso com uma advocacia respeitada, valorizada e protagonista na construção de um sistema jurídico mais justo e acessível a todos.
Autor: Charles Moore