Já parou para refletir como funcionam as finanças comportamentais? Na concepção do economista Giovanni Cataldi Neto, as finanças comportamentais abrangem um ramo do estudo de Finanças que tem como objetivo trazer melhorias para o aperfeiçoamento do modelo econômico-financeiro, de modo a entender como os fatores psicológicos, sociais, cognitivos e emocionais influenciam na tomada de decisões. Assim, sabendo da importância dessa aplicação, fizemos este artigo para que você entenda melhor como funciona.
Como surgiram as finanças comportamentais?
De imediato, podemos entender o conceito de finanças comportamentais como uma teoria, proposta pelos psicólogos Daniel Kahneman e Amos Tversky. Estando inserida na Psicologia Econômica, essa teoria foi digna de prêmio Nobel em 2002 e segue sendo muito relevante para o ramo das finanças, pois evidencia que as pessoas se mostram avessas ao risco, mas sempre optam pela opção mais segura, exceto quando envolve perda de dinheiro.
Como considera Giovanni Cataldi Neto, essa análise feita pela teoria mostra que a emoção, como em relação à perda de dinheiro, faz com que as pessoas tomem decisões precipitadas, aceitando por exemplo, correr mais risco para evitar a perda monetária. Desse modo, os psicólogos conseguiram identificar padrões comportamentais presentes nas decisões financeiras.
Quais padrões seriam esses?
O primeiro fator identificado como um padrão dentro das finanças comportamentais foi a aversão às perdas. Caso você não saiba, nosso cérebro funciona dando prioridade ao que perdemos do que ao que ganhamos. Sendo assim, a aversão às perdas se encontra no momento que sentimos uma sensação desagradável ao ter um prejuízo, o que engloba não só o risco mas essa posição desvantajosa que esse indivíduo se encontra.
Outro elemento padronizado é o comportamento de rebanho, que como compreende Giovanni Cataldi Neto, é algo presente em diversas áreas, não somente no ramo das finanças. Assim, entendemos que o comportamento de rebanho é algo que envolve escolhas irracionais, como por exemplo, investir em algo ou aplicar somente porque virou tendência.
Por fim, podemos citar também a contabilidade mental, que se enquadra como uma grande influenciadora dos comportamentos financeiros. Na concepção do economista, as pessoas tendem a tomar decisões irracionais, baseadas em dados efetivos, por exemplo. Isso porque preferem esse caminho do que analisar com prontidão a situação, de maneira mais aprofundada e direcionada, fazendo das finanças comportamentais uma teoria que deve ser refletida.
Portanto, para Giovanni Cataldi Neto, as finanças comportamentais devem ser estudadas para que tenhamos ciência do quanto nosso lado irracional pode influenciar nossas decisões em todos os setores. Assim, com esse conhecimento, você poderá analisar as situações de forma mais precisa e evitar tomada de decisões errôneas que comprometam os seus objetivos financeiros