Os crimes comuns se tornaram acontecimentos que fazem parte do cotidiano nacional.
Cada notícia de um homicídio, roubo ou estupro, infelizmente, não nos aterroriza mais como há alguns anos.
Muitos desses crimes foram banalizados. Em decorrência disso a mídia não alcança um ibope elevado com esse tipo de notícia, como alcançaria em outros tempos.
A causa deste fenômeno é a evolução dos tempos, ou seja, o mundo avança em todos os sentidos, como: na industria, economia, tecnologia, agropecuária, comércio etc; então porquê os crimes ficariam para tras?
Assim como um profissonal atento a estas mudanças deve se atualizar, os criminosos também necessitam dessa modernização para conseguirem um alto ibope no noticiário, e viralizar nas redes sociais. E cada dia mais eles se eforçam pra isso.
Nesse ponto é que entra o atual crime econômico. Uma espécie de delito que traz uma complexidade que dificulta a atuação de todas as instituições envolvidas nesse ramo, pois, trouxe circunstâncias que muitas vezes vão de encontro ao sistema jurídico penal, que tem um procedimento e traz regras que se amoldam aos crimes comuns, uma vez que, foi elaborado para estes tipos de crime, mas este é um assunto para um texto específico.
Neste texto o objetivo é distinguir ambos. A mudança social ocorrida trouxe uma nova demanda de criminosos. Autores diferentes, objeto do crime diferente e vítima diferente.
Os crimes comuns, mencionados no inicio deste texto, ficaram ultrapassados como já destacado anteriormente. Esses criminosos não acompanharam a modernização e continuam roubando, traficando e matando, logo, perderam seu destaque até mesmo por parte do legislador que agora deve buscar novas formas (leis) de incriminar as novas condutas criminososas.
Os crimes econômicos chegaram às mídias sociais e tomaram conta do noticiário, que, hoje possui um público que também avançou no tempo, e que agora tem mais informações para discorrer sobre determinados atos de corrupção que são a essencia dos crimes econômicos.
Apelidados de “crimes do colarinho branco”, essas novas condutas trazem uma insatisfação nacional, que em outros tempos era uma reação que os crimes comuns geravam.
Assim, os crimes econômicos por trazerem autores relevantes como: políticos, empresários, doleiros e servidores públicos; por terem como objeto do crime, dinheiro público em grande quantidade, e por terem como vítima um sistema financeiro público e privado; consequentemente traz uma grande revolta das pessoas que estão cada vez mais atentas as estes crimes, e deixando de lado aquelas condutas violentas que a tanto tempo ficaram em destaque. Vale mencionar, é claro, que tudo que foi exposto aqui têm suas exceções.
Em vista disto que foi trazido no corpo do texto, a modernização trouxe grandes mudanças em todas as esferas da sociedade, e cabe às instituições envolvidas neste complexo sistema, estar atenta a estas mudanças, pois temos um novo pefil de crime, de autor e de vítima.