O Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes é médico especializado em urologia e atento às últimas tendências tecnológicas no campo medicinal, bem como sua história, explica como o uso do Raio-X transformou a medicina.
Segundo o médico Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, se hoje há exames modernos, repletos de tecnologia empregadas, a gênese para todo esse avanço se deu na invenção do raio x.
A descoberta se deu em 1895, quando o professor de física Wilhelm Conrad Roentgen publicou um artigo chamado “Sobre uma nova espécie de raios”, em que expunha a nova descoberta. Após testes e experimentos, o alemão descobriu uma “luz invisível” que podia passar por diversas superfícies, entre elas, o corpo humano.
Antes da invenção do raio X não era possível averiguar a fundo e dentro do corpo humano fraturas, lesões e tumores. O Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes explica que dessa maneira, os exames eram feitos de forma física e contavam com a análise clínica e palpite do médico.
O “x” empregado ao termo é por conta da incógnita na matemática, por ser, na época, ainda muito novo e desconhecido, o professor o alcunhou desta maneira. Como dito, o físico publicou um artigo em que expunha os resultados de seus experimentos, neles, havia imagens internas do corpo humano, através da “luz invisível”, ou melhor, radiação ionizante.
Após essa descoberta, a qual agraciou o professor com um Prêmio Nobel, em 1901, não era mais necessário aplicar métodos invasivos nos pacientes para verificar algum distúrbio ou problema dentro do corpo humano, enfatiza o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, co-autor do livro Urologia Minimamente Invasiva.
Mudando, para sempre, a dinâmica em que eram realizados os exames. Vale ressaltar que essa radiação não é usada apenas para fins medicinais, hoje, ela atua em diferentes setores, como agropecuária, aeroportos e paleontológicos. “É uma descoberta que mudou os rumos de todo o mundo”, narra o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes.