O Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes é médico urologista há anos e apaixonado por história, dessa maneira, elucida à nossa redação sobre os avanços medicinais durante a Segunda Guerra Mundial.
A Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar que assolou o mundo, de um lado os países aliados Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos e os países do eixo Alemanha, Itália e Japão. A causa principal da guerra foi a expansão do nazifascismo, dessa maneira, os países tiveram de intervir nessa impavidez.
A Segunda Guerra Mundial é caracterizada por ter sido um conflito sangrento, no total, foram cerca de 60 milhões de pessoas mortas: por volta de 40 milhões de civis e 20 milhões de soldados, sendo que, metade desses soldados foram russos. “Foi um conflito que marcou a história para sempre, uma espécie de divisor de águas”, afirma o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes.
O Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes se refere a um divisor de águas por toda a mudança ocorrida durante e após o conflito, dentre elas, os avanços medicinais. A situação de sobrevivência instalou nas tropas formas de salvar seus companheiros. É nesse período, por exemplo, que foi implementado o uso da penicilina.
Antes, os soldados morriam por conta de infecções e doenças, dessa maneira, após o uso de penicilina, um antibiótico do grupo beta lactâmico, o número de baixas começou a diminuir e mais vidas foram salvas. O Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes explica que essa descoberta permanece até hoje, bem como o uso da morfina para a dor.
Na época usavam para os soldados aguentarem a dor das intervenções cirúrgicas. “Até hoje a mofina funciona como um fármaco com o objetivo de diminuir a dor dos pacientes”, afirma Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes.
As guerras, no geral, foram responsáveis por enorme desalento, e foi através da dor que soluções imediatas precisaram ser tomadas, tais soluções mudaram todo o cenário mundial medicinal e isso antes das guerras mundiais, como por exemplo no exército de Napoleão Bonaparte, no século XVIII:
Deparados com o alto número de feridos, os médicos militares desenvolveram um sistema eficaz de triagem médica para que pudessem atender primeiramente os soldados mais feridos. “Esse sistema se instalou no campo medicinal por Dominique Jean Larrey e vigora até hoje nos hospitais de todo o mundo”, narra Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes.