O ex-diretor de cinema e vencedor do Oscar Harvey Weinstein enfrenta novas acusações de crimes sexuais nos Estados Unidos, conforme anunciado nesta quinta-feira (12). As novas alegações permanecem em sigilo até a audiência que ocorrerá em Nova York na próxima quarta-feira (18).
Weinstein, que foi condenado a 23 anos de prisão por estupro e outros crimes sexuais em 2020, teve sua sentença anulada após uma apelação da defesa em abril deste ano. A defesa alegou a necessidade de um novo julgamento, e apesar da revogação da condenação, Weinstein continua detido.
Recentemente, os promotores apresentaram novas evidências ao júri, incluindo pelo menos três novas alegações de crimes cometidos por Weinstein na década de 2000. Essas novas acusações surgem após a decisão dos promotores do Reino Unido de não prosseguir com as acusações de agressão contra o ex-diretor.
Weinstein foi condenado a 23 anos de prisão por atos sexuais criminosos e estupro, em 2020, porém a sentença foi anulada após uma apelação da defesa em abril deste ano, que pediu um novo julgamento. Apesar de revogada a condenação, ele permanece preso.
Os promotores responsáveis pelo caso do ex-diretor começaram a apresentar, na semana passada, novas evidências ao júri, com ao menos três novas alegações contra Weinstein, que aconteceram em meados dos anos 2000. As novas acusações surgem após promotores do Reino Unido anunciarem que eles não iriam mais seguir com as acusações de agressão contra o ex-diretor.
Weinstein está internado no Hospital Belleveu, em Nova York, se recuperando de uma cirurgia no coração realizada na segunda-feira (9). A Justiça manterá o ex-diretor no hospital até o julgamento ao invés de mandá-lo de volta para a prisão.
Em 2017, Weinstein se tornou um dos principais alvos de acusações sexuais do movimento MeToo, quando mulheres começaram a divulgar publicamente os assédios e crimes sofridos pelo ex-diretor.