Conforme Giampiero Rosmo, a construção civil é um dos setores que mais impacta o meio ambiente, principalmente em áreas sensíveis, como regiões costeiras, florestas e zonas de preservação ecológica. À medida que a consciência ambiental cresce, a necessidade de estratégias de construção de baixo impacto ambiental se torna cada vez mais evidente.
Neste artigo, exploraremos três estratégias fundamentais para a construção de baixo impacto ambiental em áreas sensíveis: o uso de materiais sustentáveis, a gestão eficiente dos recursos hídricos e a minimização da pegada de carbono.
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Construir de forma sustentável: a importância dos materiais ecológicos
Segundo Giampiero Rosmo, uma das principais estratégias para reduzir o impacto ambiental na construção é o uso de materiais sustentáveis. Isso inclui a escolha de materiais reciclados ou recicláveis, como aço, vidro e concreto reciclado, que reduzem a extração de recursos naturais e diminuem os resíduos de construção. Além disso, o uso de materiais de origem local pode diminuir a pegada de carbono associada ao transporte e apoiar a economia regional.
Outra abordagem é a utilização de materiais naturais e renováveis, como madeira certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council), bambu e cortiça. Esses materiais não apenas têm um menor impacto ambiental durante sua produção, mas também podem ser reciclados ou biodegradados ao final de sua vida útil. A escolha de materiais com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis (COVs) também contribui para a saúde e o bem-estar dos ocupantes, melhorando a qualidade do ar interno.
Água da chuva: a solução sustentável para a escassez hídrica
A gestão eficiente dos recursos hídricos é crucial para a construção sustentável, especialmente em áreas sensíveis onde a disponibilidade de água pode ser limitada. Sistemas de captação e reutilização de água da chuva são uma solução eficaz para reduzir o consumo de água potável. A água captada pode ser usada para irrigação, descarga de sanitários e outras necessidades não potáveis, diminuindo a pressão sobre os recursos hídricos locais.
Além da captação de água da chuva, a instalação de dispositivos economizadores de água, como torneiras e chuveiros de baixo fluxo, vasos sanitários de dupla descarga e sistemas de irrigação inteligentes, pode reduzir significativamente o consumo de água em edifícios. A implementação de paisagismo sustentável, com plantas nativas e adaptadas ao clima local, também contribui para a conservação da água, uma vez que essas plantas requerem menos irrigação.
Conforme informa Giampiero Rosmo a gestão eficiente dos recursos hídricos também envolve o tratamento e a reutilização de águas residuais. Sistemas de tratamento de águas cinzas, que processam águas provenientes de chuveiros, pias e lavanderias, podem ser implementados para reutilização em irrigação ou descarga de sanitários. Esta abordagem não só conserva água, mas também reduz a carga sobre as redes de esgoto e tratamento de águas residuais.
Energias renováveis e eficiência: a chave para uma construção sustentável
Como menciona Giampiero Rosmo, a minimização da pegada de carbono é um objetivo central na construção sustentável, particularmente em áreas sensíveis onde o impacto ambiental deve ser cuidadosamente gerenciado. A redução das emissões de carbono começa com o planejamento do projeto, incluindo a escolha de locais que minimizem a necessidade de desmatamento e a preservação da vegetação existente sempre que possível.
A construção de baixo impacto ambiental em áreas sensíveis é essencial para proteger o meio ambiente e garantir a sustentabilidade dos recursos naturais para as futuras gerações. O uso de materiais sustentáveis, a gestão eficiente dos recursos hídricos e a minimização da pegada de carbono são estratégias fundamentais para alcançar esse objetivo. Ao adotar essas práticas, as empresas de construção podem não apenas cumprir suas responsabilidades ambientais, mas também obter benefícios econômicos e reputacionais.