O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta 4ª feira (7.abr.2021) esperar que o Supremo Tribunal Federal libere a realização de cultos e missas durante a pandemia.
“Qual o último lugar que alguém procura antes de praticar suicídio, que aumentou e muito no Brasil? São as igrejas. Quem não é cristão, que não vá. Mas não queira tirar o direito, à liberdade, de quem quer procurar um pastor ou padre”, disse Bolsonaro.
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No sábado (3.abr), Nunes Marques liberou as atividades religiosas em todo o país. Na 2ª, Gilmar Mendes manteve a proibição para São Paulo, decretada pelo governo João Doria.
“Acreditando em Deus, espero que daqui a pouco o STF julgue a liminar do Kassio Nunes… ou que seja mantida a liminar ou alguém peça vista para que possamos discutir um pouco mais.”
Diferentemente do que disse Bolsonaro, a Corte irá julgar a decisão de Gilmar e não a de Nunes Marques. A liminar do Nunes Marques só vai ao plenário quando ele decidir levar. A decisão cabe ao ministro relator do caso.
O julgamento sobre a decisão de Gilmar está marcado para as 14h desta 4ª feira (7.abr), no plenário da Corte.
Bolsonaro falou sobre a possibilidade de algum ministro pedir vista, adiando a conclusão do julgamento. Na avaliação dele, seria bom se alguém adiasse.
Bolsonaro comentou o caso durante visita a Chapecó (SC). Assista abaixo (34min):
Em seu discurso, o presidente elogiou o tratamento precoce contra a covid-19 implantado pelo prefeito local, João Rodrigues (PSD). A eficácia do procedimento contra a doença causada pelo coronavírus não foi comprovada cientificamente.
Bolsonaro já havia citado Rodrigues em suas redes sociais. Na 2ª feira (5.abr), compartilhou um vídeo em que o prefeito recomenda o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença para diminuir os casos de covid-19.
“Por que não pode ter um tratamento imediato? Olha a questão do ‘off label’, fora da bula. Isso é um direito, dever do médico. Ele tem que buscar uma alternativa. Ou até mesmo, se um paciente está com uma certa doença e não tem aquele remédio específico –comprovado cientificamente– tem que buscar outra alternativa, como na Guerra do Pacífico. O soldado chegava ferido e não tinha sangue para transfusão. Começou-se ali a injetar água de coco na veia do ferido. E deu certo. É uma realidade ou não é?”, afirmou.
“Não vamos aceitar a política do ‘fica em casa’, ‘feche tudo’, ‘lockdown’. O vírus não vai embora. Esse vírus, como outros, vieram para ficar. E vão ficar a vida toda. É praticamente impossível erradicá-lo. E até lá, vão fazer o quê? Ver o país empobrecer.”
Bolsonaro citou a palavra “liberdade” em vários momentos do discurso e disse que teme uma crise social “gravíssima” no país.
“Converso com as nossas Forças Armadas. Se eclodir isso no Brasil, o que vamos fazer? Temos efetivo para conter a quantidade de problemas que vamos ter pela frente? E outra, é uma explosão por maldade ou por necessidade? O que devemos fazer para evitar isso daí. Como nos preparar? Não é hora de ver biografia. Estou me lixando para 2022. Vai ter uma pancada de candidato aí. Seria muito mais fácil a gente ficar quieto, se acomodar, não tocar nesse assunto. Ou a TV e como alguns querem da minha parte, eu posso fazer um loocdown nacional. Não vai ter.”